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Reflexiones sobre el concepto de densidad de la red de alta velocidad
número 4 - diciembre 2016 - Pág: 59-72
Iván Palacio Vijalde y Luis E.Mesa Santos
SUMMARY
The high-speed rail network density, whether it is related to the area or the population of a
country, is sometimes used to judge its suitability to efficiently meet the mobility needs.
However, the usefulness of this indicator is not clear: firstly, because density in itself is of little
relevance if it is not related to the distances, population distribution and other territorial
indicators; and secondly because density must be measured for the whole network, not for some
of its parts. In the case of Spain, the density of high-speed lines is high in comparison with that
of other countries, but the whole network (in which high-speed lines are totally integrated) is
still small, below half the global average and in values close to the ones reached in the past
one hundred years. High-speed lines have come to replace lines that have been closed, keeping
the network length and density similar.
In summary, the fact that the ratio between kilometres of high-speed lines in Spain and the area
of the country is higher than the one in other countries does not mean inadequacy of the network
or excessive performance, and it lacks any special sense. On the contrary, it can be said as this
article shows, that high-speed lines in Spain have barely replaced closed lines in terms of length,
so the density is still low. Nevertheless, the functionality, performance and traffic of the rail
network have increased with the arrival of high speed.
KEY WORDS:
Network density; railway and territory; performance; efficiency of the networks.
SUMÁRIO
A densidade da rede ferroviária de alta velocidade, seja relativamente à superfície ou à
população do país, é utilizada por vezes para julgar a adequação para satisfazer eficientemente
as necessidades de mobilidade. Não obstante, a utilidade deste indicador é duvidosa: em
primeiro lugar, porque a densidade em si mesma é pouco relevante se não se associar às
distâncias, distribuição da população e outros indicadores territoriais; e, em segundo lugar,
porque a densidade deve ser medida para o conjunto de uma rede, não para partes do mesmo.
No caso de Espanha, a densidade de linhas de alta velocidade é elevada em comparação a outros
países, mas a rede total (em que as linhas de alta velocidade estão totalmente integradas)
continua a ser pequena, inferior à metade da média mundial e em valores próximos aos obtidos
nos últimos 100 anos. A linhas de alta velocidade têm vindo a substituir as linhas que têm
fechado, mantendo semelhante comprimento e densidade da rede.
Em suma, o fato de que a relação entre quilómetros de linha de alta velocidade em Espanha e
a superfície do país seja mais alta em noutros lugares, não significa inadequação da rede, ou
excesso de desempenho, nem tem um sentido especial. Ao contrário, pode afirmar-se, como é
mostrado neste artigo, que as linhas de alta velocidade em Espanha apenas substituíram o
comprimento das linhas fechadas, portanto, a densidade continua a ser baixa. Não obstante, a
funcionalidade, desempenho e tráfego da rede ferroviária aumentaram com a chegada da alta
velocidade.
PALAVRAS CHAVE:
Densidade de rede, comboio e território; desempenho, eficiência das redes.
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